RAÇA ELEITA

Categoria: Artigos
Data: 17/08/2025
Texto de Referência


1 Pedro 2:9 — “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.”





Introdução


O pregador inicia destacando o texto de 1 Pedro 2:9, lembrando que Pedro foi um apóstolo simples, pescador, chamado por Jesus em circunstâncias marcantes de sua vida, e que sua conversão aconteceu no barco, quando reconheceu sua pecaminosidade e decidiu seguir a Cristo. A carta de Pedro é direcionada aos eleitos de Deus que estavam dispersos, aplicando-se também à igreja atual. O versículo lido é extraído de Êxodo 19, mostrando a intenção de Deus de sempre ter um povo exclusivo para si.





Resumo Detalhado


Pedro relembra que o povo de Deus é raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva do Senhor. A identidade e missão da igreja estão ligadas a proclamar as virtudes de Cristo. Israel recebeu uma missão, mas muitas vezes falhou por omissão. No Novo Testamento, a igreja recebe uma comissão, ou seja, cumpre a missão junto com Cristo, na força e poder dEle. A missão não é apenas responsabilidade de alguns, mas de todo o povo de Deus, pois somos enviados para proclamar o evangelho e arrancar vidas das trevas para a luz.




O termo “raça eleita” vem da palavra grega gênos, origem. Significa que nossa origem está em Deus e que fomos escolhidos antes da fundação do mundo, não por mérito, mas por graça e amor, como ensinam textos como Deuteronômio 7:7–8 e Efésios 1:4–6. O propósito da eleição é proclamar as virtudes daquele que nos chamou. A bênção de Deus sempre vem acompanhada da responsabilidade de abençoar outros, como ensinado em Gênesis 12:3 e Salmo 67:1–2.




A missão é consequência da eleição: quem é eleito é missionário. A igreja existe para proclamar a Cristo. João Batista chamou os fariseus de raça de víboras porque não produziam frutos, enquanto a raça eleita deve produzir frutos dignos de arrependimento. Jesus amaldiçoou a figueira sem frutos, mostrando que a missão exige produtividade espiritual. Ser raça eleita não é status, mas identidade e compromisso com a missão de Deus, expressa na Grande Comissão (Mateus 28:18–20; Marcos 16:15).




O pregador exorta a igreja a assumir a identidade de povo missionário. A bênção recebida deve gerar compromisso com a obra, com sustento missionário, com proclamação, com testemunho e com frutos visíveis. Uma igreja verdadeiramente missionária não precisa ser constantemente apelada, pois vive naturalmente em missão.





Conclusão


O pregador conclui chamando os ouvintes a se alegrarem por serem raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo exclusivo de Deus. A eleição é motivo de júbilo e compromisso: fomos chamados para proclamar as virtudes de Cristo e viver como povo santo no mundo. A oração final pede que a igreja compreenda sua identidade, assuma sua missão e seja levantada como exército de Deus, luz no mundo e sal da terra, proclamando a Cristo até sua volta.





Textos Adicionais


  • Êxodo 19:5–6

  • Deuteronômio 7:7–8

  • Efésios 1:4–6

  • Gênesis 12:3

  • Salmo 67:1–2

  • João 3:16

  • João 17:18

  • Mateus 28:18–20

  • Marcos 16:15

  • Mateus 3:7–10

  • Mateus 16:18






Tags: evangelização missão israel igreja grande comissão missões frutos espirituais proclamação 1 pedro 2 eleição
Autor: Rev. Adoniram Judson | Resumo: Irineu Neto   |   Visualizações: 42 pessoas
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