Categoria: Artigos
Data: 10/08/2025
Texto de Referência


Jonas 3 — “Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: Desponte, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo... Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se arrependeu do mal que tinha dito que lhes faria e não o fez.”





Introdução


O livro do profeta Jonas apresenta uma narrativa rica em lições sobre obediência, evangelização e oração. Conhecido por sua desobediência inicial e por ter sido engolido por um grande peixe, Jonas foi chamado por Deus para pregar à cidade de Nínive, inimiga histórica de Israel. No contexto do mês dedicado à oração e evangelização, o sermão aborda o encontro entre esses dois temas, analisando o que ocorre quando as pessoas oram e como isso se reflete na missão de comunicar o evangelho a todos, superando barreiras como indiferença, medo, vergonha e preguiça.





Resumo Detalhado


A narrativa se inicia com o chamado de Deus a Jonas para ir a Nínive e proclamar a mensagem divina. Jonas, porém, foge em direção oposta, demonstrando resistência e preconceito contra os ninivitas, conhecidos por sua violência e hostilidade a Israel. Sua fuga o leva a enfrentar uma tempestade no mar, ser lançado ao mar e salvo pela misericórdia divina por meio de um grande peixe. No ventre do peixe, Jonas ora, reconhece seu pecado e promete obedecer.




Ao receber novamente a ordem de Deus, Jonas prega em Nínive de forma minimalista e sem mencionar a possibilidade de arrependimento: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.” Apesar da pregação incompleta e da má vontade do profeta, o povo de Nínive crê em Deus, proclama jejum e se humilha, desde o rei até os animais, clamando fortemente ao Senhor e se afastando de seus maus caminhos. A atitude dos ninivitas contrasta com a do profeta, revelando uma fé e humildade maiores que as dele.




O sermão destaca que, muitas vezes, a igreja atual repete a perspectiva de Jonas, selecionando segmentos para evangelizar e evitando outros. Contudo, a perspectiva de Deus é salvar onde há arrependimento genuíno, independentemente da predisposição do mensageiro. Deus age soberanamente, transformando até situações em que Sua mensagem é transmitida de modo imperfeito.




A conclusão reforça que a evangelização começa com oração e que existem três perspectivas: a limitada e seletiva de Jonas; a receptiva e transformadora dos ninivitas; e a perfeita e amorosa de Deus, que deseja salvar. Mudanças nacionais e pessoais começam quando o povo de Deus ora e comunica fielmente a verdade divina.





Aplicações Práticas


  1. Devemos orar de forma intencional e incessante pela conversão de todas as pessoas, inclusive aquelas em contextos hostis, como o sistema prisional, demonstrando amor e oferecendo esperança.


  2. A salvação é prerrogativa de Deus; cabe a nós cumprir Sua vontade e orar, confiando que o tempo e o modo pertencem a Ele.


  3. Deus precisa nos convencer a amar e pregar o evangelho a todos, lembrando de nossa própria condição antes da salvação e da generosidade divina que recebemos.




Conclusão


Quando as pessoas oram, Deus transforma corações e histórias, agindo soberanamente para salvar. A igreja é chamada a abandonar perspectivas humanas limitadas e a adotar a perspectiva de Deus, proclamando a verdade com fidelidade, confiando que Ele produzirá a transformação. A evangelização começa com oração e se cumpre pela graça e poder do Senhor.





Textos Adicionais


  • Gênesis 3:15

  • Mateus 28

  • 1 Coríntios 1–2

  • 1 Reis 20

  • Romanos 5

  • 2 Crônicas 7:14






Autor: Rev. Marcelo Mata | Resumo: Irineu Neto   |   Visualizações: 22 pessoas
Compartilhar: Facebook Twitter LinkedIn Whatsapp

  • Procurar




Deixe seu comentário