Categoria: Artigos
Data: 14/09/2025
Texto de Referência


Isaías 6:1–13 — “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória…”





Introdução


O pregador inicia recordando o contexto de Isaías, profeta chamado em meio a um tempo de crise, após a morte do rei Uzias. A mensagem integra o tema do mês “aprendendo com os evangelistas”. O livro de Isaías expõe a dureza do coração do povo, a decadência espiritual e moral de Israel, e também a promessa da salvação que se estenderia aos gentios. O capítulo 6 apresenta o encontro de Isaías com a glória de Deus, seu reconhecimento de pecado, a purificação recebida e o chamado para proclamar a mensagem divina.





Resumo Detalhado


A Glória de Deus (Is 6:1–4)

Isaías têm a visão do Senhor em trono alto e sublime, com serafins clamando “Santo, Santo, Santo”. O pregador destacou que, mesmo em instabilidade política e social, Deus reina soberano; a percepção da glória divina traz consolo e orienta a missão do servo.




O Chamado de Deus (Is 6:5–8)

Isaías reconhece sua pecaminosidade: “Ai de mim, estou perdido, porque sou homem de lábios impuros”. Um serafim toca seus lábios com uma brasa simbolizando purificação. O pregador enfatizou que o chamado vem de Deus, precedido pela necessidade de transformação; o servo é purificado e então enviado para obedecer.




A Obra é de Deus (Is 6:9–13)

Isaías é enviado a um povo endurecido que ouvirá sem entender e verá sem perceber. O pregador ressaltou que a evangelização não é medida por resultados humanos, mas pertence a Deus; o papel do pregador é obedecer ao envio e proclamar a mensagem, confiando na soberania divina mesmo diante da rejeição e do sofrimento.





Aplicações Práticas


  1. Viva para a glória de Deus – Reconheça que, acima das circunstâncias, a finalidade da vida é glorificar ao Senhor.


  2. Reconheça o chamado do Senhor – Aceite a purificação que antecede o envio e disponha-se a obedecer.


  3. Confie que a obra é de Deus – Proclame a Palavra fielmente, mesmo sem garantir resultados; Deus é quem converte.




Conclusão


O pregador concluiu enfatizando que evangelizar é privilégio e obediência do povo de Deus: a glória pertence ao Senhor, o chamado é d’Ele, e a obra é exclusivamente d’Ele. Cabe aos servos proclamar a verdade, suportar perseguição se necessário, e viver para a glória de Deus até que toda língua proclame que Jesus Cristo é Senhor.





Textos Adicionais


  • Êxodo 34:6–7 — Moisés vê a bondade e a santidade de Deus; paralelismo usado para destacar atributos divinos revelados a Isaías.

  • Apocalipse 4 — João vê o trono de Deus no centro do universo; paralelo citado para confirmar que Deus reina mesmo em meio à perseguição.

  • Atos 4:31 — Após oração, o lugar treme e o povo é cheio do Espírito para anunciar com ousadia; conexão feita entre oração, enchimento do Espírito e missão.

  • Gênesis 28:10–22 — Visão de Jacó em Betel; usado para ilustrar encontros transformadores com Deus que marcam o chamado.

  • Gênesis 32:30 — Jacó declara ter visto Deus face a face; referência aplicada à experiência de encontro e preservação.

  • Romanos 10:14–17 — Paulo cita Isaías sobre pregadores e fé que vem pelo ouvir; fundamento doutrinário para entender a necessidade de proclamação.

  • Mateus 5:11–12 — Bem-aventurança dos perseguidos por causa da justiça; conforto e perspectiva para quem sofre por anunciar a verdade.

  • Marcos 8:36 — “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”; chamado à prioridade da glória de Deus sobre ganhos terrenos.











Autor: Rev. Marcelo Mata | Resumo: Irineu Neto   |   Visualizações: 41 pessoas
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